É que não tem nada melhor que amar

(Você pode ler ouvindo Follow me do Uncle Kracker)

É que não tem nada melhor que amar.

Eu já falei milhões de vezes. Se ainda não foi, um dia vai ser. E quando for, vai ser. Vai ser amor e vai ser a melhor coisa do mundo.

Amar é meio que voltar a ser criança. É algo como a primeira vez que você vai a um parque diversões. No começo você não sabe o que fazer, são tantas luzes, cores, sons estranhos, cheiros, sabores e impressões... Você sente medo logo de cara. Tanta coisa nova, será que você está realmente preparado para aquilo tudo? E você se encontra em um dilema existencial: ficar com medo ou arriscar e entrar no carrinho da montanha-russa? Afinal, você olha para o lado e vê tantas outras crianças sorrindo e elas parecem tão felizes... Você quer sentir o mesmo, então decide entrar também. E você vai. E o medo começa a dar lugar a um frio constante na barriga, e você sente o vento tocando seus cabelos e e a sensação é tão boa que você não quer deixá-la passar... 

É claro que vão haver momentos de tensão, como naquela hora em que o carrinho vai fazer o looping e tudo que passa na sua cabeça é que vai dar tudo errado, que você vai cair de cara no chão e que nada tem mais jeito, e o medo te domina... Mas aí você percebe que foi só impressão, que na verdade vai dar tudo certo e você vai continuar sentindo o friozinho bom na sua barriga... E você se entrega sem medo dessa vez, sem restrições e acaba tudo bem. E você só quer repetir todas as sensações como um filme eterno na sua cabeça...

É realmente assim. Algo totalmente certo e que faz bem pra mente e pra alma. Amar é simples, a gente é quem complica. E quando a gente percebe que simplificar é melhor, é nesse exato momento que percebemos que voltamos a ser a criança no parque e aí fica tudo bem. Porque o amor é bom não é? E assim como na montanha-russa, vai dar tudo certo. Tem que dar.

É que não tem nada melhor que amar.