Todo amante de cinema vai, com toda a certeza, declarar a paixão sobre esse boom de qualidade do cinema nacional. As obras brasileiras vêm alcançando cada vez mais espaço na preferência dos cinéfilos, deixando para trás aquela dominação e falseada superioridade do cinema hollywoodiano, estrangeiro, sendo ele comercial ou não.
Infelizmente, ainda não consegui ver o filme, mas pretendo vê-lo logo. E apresento essa minha necessidade ao mundo!
O que mais prende a atenção, de todas as críticas que já vi até agora, é o tangenciamento da questão ironia/drama. Talvez a apresentação de dois perfis tão, em primeira vista, depressivos, fora balanceada pela contenção do caos na exposição dos personagens, sendo um filme que mostra a sua independência das "boas ações" e do foco no "caos".
O cinema brasileiro, alcançando temas que abrangem e tocam em áreas completamente nossas, desvinculando-se dos clichês, vai tornando o público cada vez mais simpático aos seus produtos. Não dependemos mais das comédias apelativas e comuns, tampouco da abordagem única da violência (apesar de produzir filmes incríveis, mas compreendam o ponto da diversidade ao qual quero chegar). Produzimos hoje, desde filmes independentes, alternativos-meio-indie, até bons filmes comerciais; aparecendo, dentre essa gama, algumas obras-primas no nosso cinema, que vez ou outra circulam nos cartazes das guardiãs da sétima arte.
O cinema brasileiro é poderoso! E pra quem quer prestigiar mais uma vez, à nossa classe tão fantástica de cineastas: Irmã Dulce e Boa Sorte estão em cartaz em grande parte dos cinemas do Brasil.
Sinopse Irmã Dulce:
Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Comparato/Regina Braga), que, em vida, foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, também indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Contemplando da década de 1940 aos anos 1980, o filme mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje.
Sinopse Boa Sorte
O adolescente João (João Pedro Zappa) tem uma série de problemas comportamentais: ele é ignorado pelos pais e se torna agressivo com os amigos de escola. Quando é diagnosticado com depressão, seus familiares decidem interná-lo em uma clínica psiquiátrica. No local, ele conhece Judite (Deborah Secco), paciente HIV positivo e dependente química, em fase terminal. Apesar do ambiente hostil, os dois se apaixonam e iniciam um romance. Mas Judite tem medo que a sua morte abale a saúde de João.
Foi isso, galera da paz!
Quais os filmes nacionais preferidos de vocês?
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